O conflito está presente na nossa vida. É algo natural. O que muitas vezes não vemos é que o conflito que acontece a todos os momentos é uma oportunidade que todos temos para aprender e para crescer.
Se formos capazes de ver o conflito como algo positivo, podemos também ser capazes de encontrar respostas mais eficazes e produtivas.
Assim foi comigo. Após ter concluido o Mestrado em Mediação Educacional, em 2011, rapidamente percebi que este era o caminho que queria seguir enveredando por uma Pós-graduação em Mediação de conflitos com dupla certificação, pública e privada pela UFP.
Estou inscrita na lista dos mediadores dos Julgados de Paz, tornei-me associada independente da Federação Nacional da Mediação de Conflitos e atualmente estou a terminar o curso de Mediação Familiar ministrado pela ILUFOR( ULP).
Pessoa, mulher, mãe, companheira, acredito no diálogo e apaixonei-me pela mediação e pela inclusão. E apesar de não trabalhar diariamente ou diretamente nessa área, continuo apaixonada, investigando, mediando sempre que tenho oportunidade e procurando sempre algum caminho que me leve de encontro à minha paixão.
Quem sou, continua a ser um projeto de transformação no contato com o outro. A mediação de conflitos, essencialmente na área escolar, permitiu-me e permite-me reaprender-me e descobrir-me no outro e com o outro.
Descobri assim o poder do diálogo e da sua vulnerabilidade que permite a transformação e a criação de novas ideias, de novas perceções, de novas histórias. E pelo caminho, o percurso foi derivando. Além do voluntariado que faço desde 2016 no BLV e na Associação Portuguesa dos doentes de Alzheimer ( Café Memória), aprendi novas técnicas de comunicação, de gestão emocional, coaching, mediação, mindfulness, parentalidade consciente.
Fui descobrindo que, por muitas tecnicas que aprenda, por muitas competências que desenvolva, há uma aprendizagem contínua que nos transforma e nos ensina a ser pessoa!
3 Likes